22/12/2008

Calorrrrrrrrr

Tem feito um calor danado nos últimos dias. Essa foto aí foi tirada no domingo pelo Hermínio Nunes, na Praia da Joaquina. Diz se não dá uma refrescada só de olhar para esta foto? E a inveja pega né?

14/12/2008

Show do Lenine

Quinta-feira à noite fomos ver o show do Lenine. Foi no Floripa Music Hall. Fabrício, eu e Paaty Metal chegamos quando o show já tinha começado. Mas valeu a pena. Foi bem legal. Fabricio fez um micro-vídeo.

03/11/2008

Brincadeira de carrinho

Como eu tinha prometido, aí vai o vídeo do rali que a gente fez há um tempinho já. Choveu horrores mas a gente se divertiu muito. Não preciso dizer mais nada, o vídeo já entrega.

26/08/2008

Pra matar a saudade

Tava olhando as fotos da minha despedida em Santa Maria e bateu uma saudade. Rendeu boas risadas pq tem fotos sensacionais. Aí vai algumas:

Comadre Bruna Maria e compadre Dênis José (faltou a filha) Lídia


Só bebi coca-cola. Juro!


Rodrigo, Gra, Fabricio, Adriano e Dênis (coisa linda)


Amigos do peito!!! (amo vcs)


Eu (!) Carol (linda), Fabricio e Gra (linda)


Momento chororô, o final da festa se aproxima: Sil, eu e Carol (amo vcs)


Mais chororô: Tati e Tatá (amo vcs)


Prometo que vou colocar mais fotos na seqüência.

14/06/2008

E como eles brigam!

É 1h06min, início de sábado. Cheguei em casa faz pouco, depois de um dia intenso de trabalho. Abro uma cerveja, pego a Fofa no colo, sento no computador e ouço gritos:
_ Você não tinha o direito de fazer isso comigo!
_ Chega!
(choro masculino, importante dizer)
_ Por quê?
_ jsdghdghjdhgjfd (não deu pra entender a resposta dela)
_ Fala!
Barulho de garrafa quebrando (meu deus, a coisa tá ficando boa)
_ Porque eu fui sincero!
(choro masculino, outra vez)
_ Não, não!
TRUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM (barulho de interfone tocando)
Silêncio
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Porteiro acabou com a briga.

* Isso é o relato fiél de mais uma briga dos meus vizinhos. É um casal bem jovem. Eles se pegam sempre desse jeito e grita, ah, como gritam! Dá pra ouvir tudo aqui de casa. Tenho muita vontade de colocar um bilhete na porta deles:
Caros vizinhos,
Se vocês brigam tanto é simples resolver: se separem e pronto!
Atenciosamente, a vizinha.


Opa! a briga continua

21/05/2008

De leve





Ok, eu sei que está tudo muito velho e, também, que a história do Homero tá mofando nas minhas mãos. Agora que a vida está voltando ao normal prometo que atualizarei. Por enquanto, vão olhando umas fotinhos do meu niver. A com as velas foi no trabalho (Adriana me presenteou com um bolo de brigadeiro) e as outras foram no sábdo, no Blues Velvet.
Enquanto isso, vcs matam a saudade de mim!!!!

06/05/2008

História pipocando em blogs

No final de semana fui para Santa Maria ver meu pai que está no hospital fazendo um puta tratamento. A viagem de ida foi o legítimo inferno. O tempo estava horrível, o avião não parava de balançar e o medo comeu. Paciência, precisava ver o velho ou irir enlouquecer. Tava nervosa, também, porque viajei num momento super complicado do diario.com. Respirei fundo, e fui.
Cheguei em Porto Alegre e o Matheus e a Adri foram me buscar. Quando os vi fui tomada por uma alegria enorme, a saudade deles era enorme. Matheus, meu querido irmão. O tempo estava horrível, Porto estava alagada. Tomamos uma ceva, conversamos bastante e dormi umas duas horas. Levantei às 8h para pegar o busão para Santa. Não tinha dinheiro para pagar a passagem e o táxi, então pedi ao taxista que me levasse a um caixa eletrônico. O homem, com um mau humor assustador, disse que não tinha luz na cidade. Rodamos até encontrar um caixa funcionando. Cheguei na rodoviária e pedi um passagem pro bus das 9h. Não tem, só às 10h. Ok, esperei. Cheguei em Santa Maria às 14h. Fui ver o papai. Com o coração na mão, com medo que ele estivesse mal. Mas pelo contrário, ele estava animado, sabendo que esse tratamento é importante e que ele precisa fazer. Ele fica num quarto isolado, pra visitá-lo tem de tomar banho, botar aquele camisolão e máscara.
No início da noite, Carol, Tigre e Marilice foram me buscar no Husm. Estava rolando um churras no galpão desde o meio-dia. Comemoração que o plano de carreira do Diário de Santa Maria saiu do papel. Galera vai receber aumento! Abracei e fui muito abraçada, fiquei feliz porque os queridos estavam me esperando. Ficamos ali e, depois, fomos pra casa da Mauren. Dormi no sofá, estava cansada, morta. Não era nem meia-noite.
O Homero estava embriagado, dormindo em pé, como de costume. Mas ele fez questão de repetir várias vezes que tenho de continuar a história. Mas que história? A que ele começou no seu blog e que eu devo continuar. A história é massa e agora estou com essa responsa. Espero me inspirar pra seguir ele logo e passar a bola pro próximo blogueiro.
Ontem, segunda, peguei um bus às 18h até Porto e peguei o avião pra Floripa. Cheguei em casa quase uma da matina. Morta de cansaço, mas com algumas histórias na mala que pretendo dedicar um post especial para elas.
Esse é pra contar que tenho uma história pra seguir. E como veio do Homero, meu grande amigo, terei de caprichar.

28/04/2008

Sonhos


Eu sempre tive sonhos malucos e insanos: bichos correndo pra me pegar na praia, eu caindo em buracos. Tem alguns que são realmente fortes, devia ter uns 10 anos quando sonhei que um cara lá de Constantina matou, picou e jogou as partes do corpo de um tio dentro de uma caixa d'água que estava na quadra de vôlei do colégio que eu estudava! Vai entender, só sei que não gosto desse homem até hoje.
Nos últimos dias tive sonhos engraçados e que me deixaram com medo. O Fabricio estava assistindo a primeira temporada do Lost e eu, mesmo que já tinha visto, acompanhei ele nessa jornada. Não é que por três noites seguidas eu tive sonhos absurdos. Na primeira noite, tive certeza que algum ser inanimado estava subindo a escada do meu quarto. Eu vi, porra! Acordei o Fabricio mas ele me ignorou. Na segunda noite de novo. Desta vez criei coragem, pulei da cama e acendi a luz. Nada! Na terceira noite queria que o Fabricio (coitado) abrisse um portinhola que exite (!) ao lado da minha cama. Ele, óbvio, mandou que eu voltasse a dormir.
Nesta noite sonhei que estava em uma loja de discos de vinil. Lindo, milhares de discos novinhos. O dono mandou que eu escolhesse que ele faria um precinho camarada. Fiquei em dúvida: completo a coleção do Purple, pego os Led ou fico com os Sabbath??? Acordei antes de decidir.
Ah, eu ando pela casa também. Já saí pra comprar coca cola no bar da frente quando morava em Santa Maria, de pijama e tudo, e a Mauren já me pegou conversando com o vídeo cassete. Também pudera, ele não queria parar da dar choque.

19/04/2008

O dia que fiquei vermelha


Quinta-feira quase tive um infarto. Fazia tempos que eu não ficava vermelha e neste dia fiquei. Meu horário era 16h. Acabei me enrolando em casa por conta de uma papelada que eu e Fabricio tínhamos de arrumar. Saímos correndo, o bus demorou um pouco pra chegar e quando o peguei já passava três minutos das 16h.
- Merda, odeio chegar atrasada.
Quando sento no banco meu telefone toca. É o Fabiano. Como assim o Feibe no jornal? Ih, algo estranho está acontecendo. Chefinho com o pé quebrado no trabalho? Ele pede se vou demorar pra chegar. Fico cagada, tá rolando alguma coisa. Desço do busão a mil, correndo bato o carão e subo a rampa em disparada.
Quando boto a mão na maçaneta da porta, o Thomas me chama e manda que a galera suba pra uma reunião. Fedeu, pensei. Eu tava morrendo de calor pela correria. Todo mundo senta e o chefe começa a dizer que a Kakuta vai nos deixar, vai pra São Paulo (terra dela) trabalhar na editora Abril!!!!
Surpresa, sucesso pra ela. Thomas segue dizendo que o Gi assume o lugar da Kakuta e que no lugar da Gi ficará a Zanela!
- O quê? Eu????
(risos)
E nesta hora eu fiquei muito vermelha. Foi uma surpresa grande, não esperava. Mas como não é todo dia que a gente é promovida é claro que aceitei.
Agora sou subeditora. Tenho muita coisa pra aprender. Muita mesmo. Ainda estou assustada e preocupada, mas como a equipe é sensacional sei que tudo dará certo.
O dia foi de fortes emoções: Amanda vai pra Joinville, Ticiani foi contratada, Alemão é o novo redator, Pedro passa pra de manhã, novo menino é o assistente de conteúdo.
Realmente, foi um dia de grandes mudanças.

15/04/2008

Gatos são demais

O Fabricio (que tb ama os felinos), me mostrou um clip do Fatboy Slim com gatos. É muito legal. Indispensável comentários. Aí vai o vídeo.

16/03/2008

Mais fotos






Agora da festa da minha despedida! Foi massa, feliz e alegre!

Pra relembrar






Hoje é o meu primeiro dia de férias! Ufa! Estou precisando e merecendo. Foram tantas emoções no último ano que preciso jogar fora o relógio. Bem, amanhã pego o avião e vou ver minha família. Legal!!!! Tava aqui organizando meu note e encontrei fotos antigas, vou colocá-las aqui pra mata a saudade.

14/03/2008

Floripa Fashion Donna DC

Pelo título do post, amigo, vc já deve imaginar que a coisa não é muito a minha cara. Mas, enfim, a profissão nos leva a lugares não-comuns. Hoje vim ajudar na cobertura do Floripa Fashion Donna DC. É massa ver o mundo da moda, apesar de eu não ser uma garota fashion. Quem sabe eu aprenda a me vestir melhor. Só sei que quando cheguei me senti muito deslocada, agora já está mais light. Fiz até maquiagem na Natura. Assim estou me sentindo mais na moda! (como se eu me importasse com isso).

07/03/2008

EU ODEIO O BANCO REAL (ÚLTIMA PARTE)

Passados dois dias, a mulher do banco aqui de Fpólis me liga;
- Senhora Alexandra, gostaríamos de avisar que a sua conta será transferida no dia 25 de fevereiro.
Fico louca:
- O que??? Só no dia 25. Só pode ser brincadeira.
Fico mais louca ainda e resolvo ligar para a ouvidoria do banco. Conto toda a minha história e invento uma mentirinha para me ajudar. Digo que fiz uma reclamação no Procon.
- A senhora teria o protocolo do Procon?
- Não, não tenho deixei em casa e agora estou no trabalho – minto.
Olha, só sei que assim que falei do Procon até a mãe do Badanha me ligou.
Eis que no dia 25 nada aconteceu. Passei o dia no aguardo e nada. Na manhã seguinte, toca o telefone logo cedo:
- Senhora Alexandra, aqui é do banco Real.
- Jura?
- Então é só para dizer que sua conta foi transferida ontem e que o seu cartão deverá estar chegando na sua casa nos próximos dias.
- Até que enfim.
- Vamos também lhe dar algumas vantagens e transformar sua conta em especial.
- Ta bom, eu só quero o meu cartão.
Meia hora depois, o telefone:
- Senhora Alexandra é o gerente-geral do banco Real em Florianópolis. Vamos lhe dar cartão de crédito sem anuidade, limite, talão de cheques e tudo mais.
- Muito obrigado pela sua atenção, mas lembre-se que o seu banco está me deixando maluca.
- Não, minha senhora vamos mudar esta sua imagem o banco.
Estou saindo para trabalhar, adivinha quem liga: o banco real.
- Senhora Alexandra, passe, por favor, aqui na agência para assinar os papéis de sua conta.
- Ok, vou aí amanhã.
E fui, fiz tudo. Volto para casa e em dois mágicos dias o meu cartão chega. Aleluia, aleluia, aleluiaaaaaaa!
Demorou mas chegou e vale lembrar que o cartão e crédito ainda não deu as caras. Com certeza será outro enrosco.
Este é o fim da minha triste história com o banco Real. Quase perdi os cabelos e a dúvida continua: é preciso tanto tempo assim para transferir uma conta???
Não esqueça, amigo, a campanha Eu Odeio o Banco Real segue firme e forte. Avante, companheiros!

EU ODEIO O BANCO REAL (3)

Beleza, volto para casa e fico no aguardo de que, no início de fevereiro, a porra do meu cartão será entregue na minha casa. Canso de esperar. Até que no dia 10 de fevereiro, resolvo olhar a minha conta pelo site do banco, sabe como é, tinha entrado o PPR e tudo mais, melhor ficar de olho.
Eis que para minha surpresa vejo vários descontos! Maldição. Pego o telefone e ligo para a agência de Santa Maria.
- Alô, banco Real.
- Alô, quero falar com o gerente que manda nesse banco – lasco.
- Sim, sou eu, pois não.
- Ah, que bom! Então o senhor vai me escutar porque estou tendo um colapso nervoso por conta desse banco de vocês.
(Essa conversa, eu aos gritos, foi na redação com muitos expectadores)
- Diga, senhora, em que posso ajudá-la?
- Acontece que bla bla bla bla – conto toda a história da pendenga mais uma vez.
- Não se preocupe, deixe o seu telefone e o número de sua conta que vou dar uma olhada – diz o gentil homem.
Meia hora se passa e meu celular toca:
- Alô, senhora Alexandra.
- Sim, sou eu.
- Olha só, estive olhando sua conta, vi que a senhora é uma ótima cliente e que trabalha na RBS, vou resolver o seu problema porque não queremos problemas com funcionários da RBS.
Aí eu me enfureci de vez:
- O que???? O senhor está me dizendo que vai resolver o meu problema só porque eu trabalho na RBS??? Isso é o fim do mundo.
- Não, minha senhora. Quero dizer que acabei de estornar as taxas cobradas e o DOC também. Logo seu cartão chegará na sua casa. E a senhora pode passar no banco e retirar o dinheiro que me solicitou que vai estar disponível hoje mesmo.
- Ok, o senhor não fez nada mais que a obrigação.
Desligo e volto a esperar.

04/03/2008

EU ODEIO O BANCO REAL (2)


Uma semana depois de eu ter pedido a transferência para da minha conta recebo em casa um extrato bancário. Fiquei animada, afinal, se chegou o extrato o meu endereço já está atualizado e o cartão deve chegar em breve. Ledo engano.
Passaram-se os 10 dias prometidos pelo dito cujo gerente e nada do cartão chegar. Minha irmã e meu cunhado vieram me visitar e, no dia 18, fomos ao banco. Depois de quase uma hora esperando pra ser atendida, e o meu sobrinho enlouquecido gritando e correndo, nos chamaram.
A moça que me atendeu até tinha uma boa intenção, mas não conseguia saber por onde começar a resolver o meu problema. Sugeri que ela ligasse para Santa Maria para ver a situação. Ela liga, volta para a mesa e tasca:
- Olha, falei com Santa Maria e a tua gerente está de férias. Ela teria dito que irá encaminhar a transferência quando voltar das férias!
Eu quase tive um colapso nervoso quando ouvi isso.
- Vocês devem estar de brincadeira, né? Que tipo de banco é esse, porra? – nessa hora eu já estava gritando, minha irmã morrendo de vergonha, mas achando que eu tinha razão.
A moça disse que iria fazer de tudo para que eu não abandonasse o banco. Meu cunhado sugeriu que eu fizesse um doc pra conta dele pra poder pagar as contas. Ok. Será feito isso e não será cobrada a taxa de R$ 14 porque, afinal, tenho direito a um doc por mês. Transferência feita pego o meu dinheiro pago as contas e guardo um pouco pra eventuais despesas como comer!
O jeito agora é esperar e, garanto, não foi pouco tempo.

03/03/2008

EU ODEIO O BANCO REAL (1)


Tudo começou no dia 2 de janeiro. Cheguei meia hora antes no jornal para pagar a pilha de contas que estavam vencendo. Eis que quando coloco a "targeta" (como dizem os hermanos) no caixa eletrônico veio a mensagem: cartão vencido. E foi aí que a desgraça toda começou.
Pois bem, vou pra parada e espero por mais de 20 minutos e nada de ônibus. Pra me ajudar (algo tem de dar certo) ganho uma carona do meu colega Felipe que estava saindo do trampo. Ele me deixa no centro e eu subo a ladeira até o Banco Real da Álvaro de Carvalho.
Pego uma maldita senha e vou pra fila. Na minha vez a vaca da atendente diz que não há o que fazer. Se eu quiser sacar tenho de pagar uma taxa de R$ 52. Merda! Isso não é taxinha é um assalto.
— Pois é, moça. Não tenho o que fazer — diz a atendente.
Desço as escadas bufando, espero mais meia hora numa fila até que uma nuvem — sim porque aquele menino que me atendeu não pode ser um humano — diz que tudo será resolvido em, no máximo, 10 dias. Fiquei feliz, enfim, 10 dias não é nada. Peguei uma cópia do pedido da transferência da minha conta e fui pro trabalho, feliz afinal teria de atrasar somente 10 dias as minhas contas.
Mas não foi isso que aconteceu.

Surpresa

Ilustríssimo leitor deste sensacional blog, apartir de hoje você vai acompanhar uma história das boas. E não há nenhuma vírgula de mentira ou invenção nela. Sendo assim, se você se identificar junte-se a mim na campanha: Eu odeio o Banco Real.
Ah, vou contar essa história em capítulos porque os acontecidos me tiraram do sério por dois meses. E garanto que esta é melhor do que aquela do ar-condicionado, lá do início do blog. Boa leitura.

19/02/2008

Abreviando

"Os teus planos sempre são abreviados pelo álcool"

Célebre frase da Meneghel depois de beber toda a cerveja da casa. Senti minha vida explicada em uma frase!

14/02/2008

Era o caos mas estou bem melhor


eu sou o verdadeiro caos
tenho 26 anos
e não arrumo a cama
nem a casa
tenho colchões espalhados na sala
e roupas no chão do banheiro
meus discos estão sujos
e meus livros com poeira
mil coisas estão na mesa do meu computador
meu quadro ainda não está na parede
tenho roupas pra levar na costureira
documentos pra pegar
contas a pagar
toalha molhada em cima da cama
não quero tomar banho
nem remédios
tento abandonar o cigarro
e não consigo
nem mesmo coisas do passado deixo pra trás
os velhos hábitos seguem comigo
assim como quando eu tinha 17 anos
ah eu deixei de escrever esse texto logo no início para voltar a fazer uma coisa que eu já havia abandonado
isso quer dizer alguma coisa?


Três de julho de 2007: 23h16min

12/02/2008

Cuidado com o rim

Tem algumas coisas que realmente me tiram do sério. Gente que rouba dinheiro público está no topo da lista. E logo atrás vêm aquelas pessoas que não tem coragem. Pois nos últimos dias eu vi essas duas coisas juntas (o que também não é nenhuma novidade).
Falo do caso da gastança com o meu dinheiro. Ministros e afins, agora até seguranças, gastam uma grana preta num tal de cartão corporativo. Pois bem. A coisa é tão escrota que não dá pra acreditar. E eles dão desculpas absurdas pros gastos e todo mundo fica bravinho com a história, mas não faz nada.
E aqui eu falo dos meus colegas jornalistas. Os caras ouvem uma desculpa pra lá de esfarrapada e publicam aquilo e só. Estão numa coletiva e não fazem perguntas óbvias?
No caso da ministra Matilde. Ela gastou em free shop, e pagou a conta com o tal de cartão corporativo. Meu Deus ela é uma ministra e, até onde eu sei, não é analfabeta e sabe ler. Ela sabia que aquele cartão era do governo, logo não é pra ela se divertir.
Mas tudo bem, ela demitiu dois funcionários do gabinete e disse que foi mal orientada por eles. Uma parte aqui: se eles não eram profissionais competentes que não conseguiram orientar ela sobre o cartão então ela não deveria ter contratado eles. Gabinete não é cabide de emprego.
E aqui que eu não percebi reação dos jornalistas. Ela deu uma coletiva e eu não vi (pelo menos onde eu li, desculpe se alguém fez essa pergunta) ninguém perguntar isso pra ela. Se ela não leu o cartão, se ela não sabe ler. Tinha de fazer umas perguntas bem absurdas pra ver o que ela ia responder. Deixar ela constrangida.
Sei lá, ando muito puta com essas malandragens. Todo mundo querendo passar a perna no colega. Cuidado com o rim, essa é a regra.

24/01/2008

Novo filme do Gerbase


Meu chefe, o Fabiano, me emprestou uma cópia (ainda com problemas no áudio) do último filme do porto alegrense Carlos Gerbase. Se chama 3 Efes e vale a pena ser visto. O filme começa devagar contando uma história que não me chamou muito a atenção. De repete a trama envolve e mistura várias histórias paralelas muito legais.

O final reserva um capítulo surpreendente. Bolos, algemas, assalto, policiais, cara de pau. A traição e o jeito de ganhar grana dão o ritmo ao longa.

Vale muito a pena ver mas tem um aviso: não tenha preconceito com o jeito que os moradores de Porto Alegre falam. O sotaque carregado é bem forte. Logo, se vc é uma daquelas pessoas que malha quando ouve o gaúcho falar não veja o filme. Você corre o risco de prestar atenção só nisso.

Aliás, se vc é desses que tem preconceito melhor sair desse blog.

Ah, informações adicionais: o Gerbase dirigiu Sal de Prata e foi baterista e vocalista dos Replicantes.

Não precisa dizer mais nada.

Ai que carinho maravilhoso


Henrique aprendiz de fotógrafo


18/01/2008

Dificuldades para se instalar um ar condicionado


Para dormir com o calor que anda fazendo é preciso muita sorte. Lá em casa, para piorar a situação, não dá para ficar com as janelas abertas porque é bem possível que os mosquitos te carreguem e te levem embora. Resolvi, então, instalar meu ar condicionado e acabar com os meus problemas. Chega de dormir mal.


Ligo para a imobiliária FDP:


- Alô, imobiliária FDP.


- Oi, eu alugo um apartamento em Capoeiras, assim, assado. Quero saber como faço pra instalar meu ar condicionado já que não tem o buraco na parede.


- Tu não pode furar a parede.


- Ãh?? Como assim?


- O proprietário não deixa.


- Sério? Não acredito nisso. E se eu fechar a parede quando entregar o apartamento?


- Também não dá. A parede fica marcada. Não adianta.


- Ok. A imobiliária de vocês é muito ruim mesmo!


Desligo o telefone.


- Puta que pariu que merda. E agora, faço o que? Saco!


Ligo pro pai.


- Paiê, o cara da imobiliária não quer que eu fure a parede pra botar o ar. Faço o que?


- Fura do mesmo jeito, depois a gente vê o que faz.


Beleza. Resolvo furar a parede. Falo com o zelador que me indica um pedreiro de confiança. Ontem ele foi lá em casa fazer a porra do buraco. Vale lembra que o meu apê tem carpete no chão.


14h chega o cara com a "maquita". Barulheira e pó pra tudo que é lado. Ainda bem que coloquei o colchão lá fora. Droga, começou a chover, o jeito é recolher o colchão. Eis que chega o ajudante do pedreiro para acabar o "sirviço". Começa a bater para quebrar a parede. Nessa hora a gata já tentou se jogar do quarto andar.


Estou lá limpando a sala quando escuto gritos histéricos.


- Corno, bate, bate mais.


Olho pela janela e no bloco de trás tem uma louca gritando.


- Filha da puta, desgraçado. Corno, Chifrudo.


Chamo ela de louca e só depois o pedreiro me contou que ela gritava para ele. Ora bolas, 16h de uma quinta-feira e eu não posso fazer um buraco na parede da minha casa? Meu sobrinho de menos de 3 anos que está lá em casa acha graça e ri. Olha pro pai dele e o chama de filha da puta!


Buraco feito. Meu Deus, que sujeira é essa? Nunca mais vou tirar tanto cimento da minha casa. O jeito é limpar. Outro susto: o cara destruiu a minha parede. Merda, merda, merda. Volta o pedreiro:


- Agora vou passar um cimento ali e deixar no tamanho certo.


Parabéns, acabo de ganhar manchas de cimento no meu carpete. Paciência, é por uma boa causa e um sono justo.


Depois de ficar horas a fio passando o aspirador de pó no quarto acabo a limpeza. Aproveito que minha irmã e cunhado estão aí e resolvo mudar a cama e o guarda-roupa de lugar. Isso sem tirar nenhuma roupa do lugar. Não preciso nem contar o trabalho que deu.


Enfim, o buraco está pronto. Mas o ar ainda não foi colocado. É preciso esperar o cimento secar. Sono tranquilo só no sábado. Tudo bem, desde que o pedreiro vá la em casa passar uma massa corrida e pintar a parede que ficou horrível.


Pra completar ligo pro pai e ele me diz que o cara não precisava ter quebrado a parede. Bastava ter cortado dos dois lados com a maldita maquita.


Eu mereço, ?

17/01/2008

Horário de vigia noturno


Ok, ok, ok (como diria Nelson Rubens), esse não era para ser o primeiro post. Mas como o que escrevi para estreiar esta marvilhosa ferramenta ficou em outro computador, e eu estou sem fazer nada e precisando ficar acordada, vou colocar este. Depois vem o o primeiro.
Bem, estou passando por uma situação inusitada no meu trabalho: trabalhar de madrugada. Ou, como diz a Pati, horário de vigia noturno. Começo às 23h e saio às 7h já com o sol brilhando e a praia me esperando. Ou a minha cama.
O estranho disso tudo não é ficar acordado. Mas ficar em um prédio sozinha. Sozinha não, peraí, vamos esclarecer as coisas: eu e o vigia. Veja bem, praticamente dois vigilantes. Com a diferença que se bobear ele dorme durante a madrugada.
Chegar em casa com a luz do sol é como se eu tivesse ido pra balada. Claro que sem o uso da bebida alcoólica que faz o tempo passar mais rápido. Tudo bem, estou tentando encontrar um motivo que me dê forças para encarar esta jornada. Agora já faltam apenas 7 noites!
Devagar vou aprendendo formas pra driblar o sono e fazer as horas passarem. Deixar a TV ligada nem sempre é uma boa opção. Não dá pra acompanhar um filme inteiro, então não vale a pena os canais de filme (a menos que seja uma bizarrice brasileira pornochanchada setentista que aí o filme não faz sentido mesmo). Os canais que tem música me deixam deprimida — leia-se MTV. Porra esse clip do Cachorro Grande já passou um milhão de vezes nas últimas três noites.
O jeito é fazer uma ronda na cola da outra. O único problema disso é que você tem de inventar nomes e fazer vozes diferentes se não quiser arrumar inimigos na polícia. Afinal, até os "hómi" dormem na madrugada.
Bom, agora que gastei 15 minutos escrevendo este post falta menos tempo pra eu ir pra casa dormir.