17/01/2008

Horário de vigia noturno


Ok, ok, ok (como diria Nelson Rubens), esse não era para ser o primeiro post. Mas como o que escrevi para estreiar esta marvilhosa ferramenta ficou em outro computador, e eu estou sem fazer nada e precisando ficar acordada, vou colocar este. Depois vem o o primeiro.
Bem, estou passando por uma situação inusitada no meu trabalho: trabalhar de madrugada. Ou, como diz a Pati, horário de vigia noturno. Começo às 23h e saio às 7h já com o sol brilhando e a praia me esperando. Ou a minha cama.
O estranho disso tudo não é ficar acordado. Mas ficar em um prédio sozinha. Sozinha não, peraí, vamos esclarecer as coisas: eu e o vigia. Veja bem, praticamente dois vigilantes. Com a diferença que se bobear ele dorme durante a madrugada.
Chegar em casa com a luz do sol é como se eu tivesse ido pra balada. Claro que sem o uso da bebida alcoólica que faz o tempo passar mais rápido. Tudo bem, estou tentando encontrar um motivo que me dê forças para encarar esta jornada. Agora já faltam apenas 7 noites!
Devagar vou aprendendo formas pra driblar o sono e fazer as horas passarem. Deixar a TV ligada nem sempre é uma boa opção. Não dá pra acompanhar um filme inteiro, então não vale a pena os canais de filme (a menos que seja uma bizarrice brasileira pornochanchada setentista que aí o filme não faz sentido mesmo). Os canais que tem música me deixam deprimida — leia-se MTV. Porra esse clip do Cachorro Grande já passou um milhão de vezes nas últimas três noites.
O jeito é fazer uma ronda na cola da outra. O único problema disso é que você tem de inventar nomes e fazer vozes diferentes se não quiser arrumar inimigos na polícia. Afinal, até os "hómi" dormem na madrugada.
Bom, agora que gastei 15 minutos escrevendo este post falta menos tempo pra eu ir pra casa dormir.

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